quinta-feira, 17 de maio de 2012

Todas as noites estreladas


Todas as noites estreladas, eu olho para o céu e fico admirando o brilho das estrelas, a maioria pode nem existir mais, porém continua ali, anos e anos, brilhando. Hoje me senti uma delas, inexistente, morto a muito tempo atrás, mas ainda fingindo estar vivo, demonstrando um brilho de algo que não existe mais, e se um dia morri, não foi a vida que me levou, não foi dessa maneira. Eu morri aos poucos, por dentro, eu morri por amar demais, confiar demais, e tudo começo quando deixei meu coração com alguém que não merecia. Sou um vivo morto? ou um morto vivo? Sempre me perguntei isto, fica difícil quando as duas coisas fazem sentido para você, quando você não sente mais nada, fica praticamente impossível quando te arrancam toda a pureza da poesia de dentro de você, e você derrama suas lágrimas todos os dias, pois sabe, não irei morrer poeta, logo eu? Logo eu, que sempre escrevia para despertar o amor nos corações que já haviam desistido de tal sentimento? É triste não ter resposta para nenhuma pergunta se quer, é torturador viver a procura de uma solução, um remédio para remediar a dor no coração, que chora tanto, que já não se sabe mais o motivo, já são tantos, tantas feridas, tantas desilusões, cadê meu brilho? ou melhor cadê o amor do meu peito que um dia você tirou?Hoje, percebi que aquele hábito de se afastar de todos aqueles que eu conhecia, era como um modo de se defender. Era só para evitar que alguém arranca-se toda aquela inspiração que eu tinha pra falar de amor, e agora? para onde se foram todas as poesia que eu guardava dentro do meu coração? Chorei, Perdoei, Lutei, e o resultado de tudo isso, é que eu me esfriei, e matei ou deixei que matassem a poesia viva que existia em mim, agora restou dizer adeus, não sou mais poeta. 


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