segunda-feira, 18 de março de 2013

HELEN LEVITT


HELEN LEVITT

Retratando por 60 anos o cotidiano da cidade de Nova Iorque com lucidez e poesia, se é que é possível essa conjunção, Helen Levitt inspirou diversas gerações de profissionais e entusiastas do singelo registro da vida comum. Seu trabalho pode ser visto em alguns dos mais importantes museus do mundo, como o San Francisco Museum of Modern Art, o Metropolitan Museum of Art e o Centre National la Photography in Paris.






sábado, 9 de março de 2013

STEVE MCCURRY


STEVE MCCURRY

Dono de uma das fotografias mais conhecidas do planeta, a famosa Garota Afegã, também se especializou por diversas décadas no fotojornalismo. Seus trabalhos na área foram publicados por diversos jornais e revistas, sendo um dos maiores colaboradores da revista National Geographic.





Estou cansado dessa gente que pensa que o mundo gira por sua causa.
Cansado de ver toda essa gente que caminha parada no mesmo lugar e ocupa espaço, mas não preenche nada, e não anda, mas acha que manda e faz e desfaz o que bem quer, sem saber o que significa o bem querer. Cansado de gente que só sabe e conhece um único verbo e só faz uso dele em um único tempo, o presente, e passa o tempo todo do mundo "colhendo", "colhendo" e "colhendo", e desconhece toda e qualquer arte de semear, plantar, cuidar e preservar a espécie.
Estou cansado dessa espécie que infelizmente não entra em extinção, ao contrário, prolifera a cada dia. Estou cansado e cansado e cansado de gente fraca que não tem opinião e que muda de opinião sem ao menos ter opinião. Cansado de gente que pensa, que pelo fato de "ler" 3 mil livros da estante armada no canto da sala para visita ver sabe mais da vida do que aquele que leva o lixo da calçada a cada novo dia e, a cada nova noite, chega em casa com as mãos, os pés e o coração estraçalhados de sentir na própria pele e na própria alma a dor e sofrimento de não fazer parte dessa gente que eu digo: estou cansado.
Hoje quero acordar mais cedo, quero ver o sol, sentir calor, beijar minha mulher e meus filhos, dizer bom-dia e, ao som da mais bela canção, embalar meu sonho de criança de jamais estar cansado de gente como eu...

Escrito pelo(a) Mr. Pi, o Everton Cunha
"E ela sorriu, e seu sorriso iluminou o meu mundinho..."
"Todas as noites ele admirava a sua amada, como um poeta que admira a nudez da lua."

sexta-feira, 1 de março de 2013

manicômio de Willard


Em 1995, o famoso manicômio de Willard – vilarejo localizado no estado de Nova York (EUA), encerrou suas atividades. O lugar funcionava desde 1869 (a partir de 1975 como patrimônio histórico dos Estados Unidos), época em que as práticas em asilos para pessoas com problemas mentais eram rudimentares – muitas delas consideradas futuramente como cruéis e ineficientes.
A própria internação em um manicômio poderia não ter nada a ver com problemas mentais. Pessoas deprimidas, gays, negros que eram considerados “perturbadores”, ou outras pessoas que, para a manutenção das relações sociais e valores morais da época, precisavam ser mantidas longe da sociedade, eram trancadas em lugares assim. Onde, por vezes, acabariam passando boa parte da vida.
Assim que o Willard Asylum for the Chronic Insane (Asilo para cronicamente insanos de Willard, em tradução livre), foram encontradas centenas de malas de pacientes que passaram por lá – e que provavelmente por lá morreram. O material foi então incorporado ao acervo do Museu do Estado de Nova York, ganhando visibilidade pública.
O fotógrafo Jon Crispin, “cronicamente” interessado em temas diferentes incluindo manicômios abandonados, voltou suas atenções a essas relíquias carregadas de história. Ele então iniciou um registro fotográfico que contemplou todas as mais de 400 malas encontradas.
Veja abaixo parte do resultado do tocante trabalho de fotografia e de resgate da identidade dessas pessoas que viveram esquecidas no manicômio de Willard.